segunda-feira

Hoje estou feliz. Vou ser sincero convosco, isso não acontece verdadeiramente muitas vezes. Mas nos últimos 14 anos só me senti melhor e mais feliz do que sinto agora e me senti este fim de semana uma vez: quando estive em Londres. E quem me conhece sabe. Londres é a cidade dos meus sonhos, Londres é tanto mas tanto para mim. As ruas tão limpas, as pessoas tão simpáticas, que sorriem para ti quando passas por elas, como se te conhecessem desde pequenino. É tudo tão bom. E eu agora estou feliz. Não tanto quanto nessa altura, mas estou tão feliz. Porque finalmente estou a conseguir fazer alguma coisa de jeito, e porque finalmente me fizeram rir com vontade, e tudo mais. Tantas mais aparentemente insignificantes coisas que são catalisadores ou inibidores (não sei bem se aceleram ou se desaceleram), que alguém, talvez inconscientemente, juntou à reacção e que não aparece no final e nós não conseguimos decifrar o que foi. E torna tudo tão confuso. Mas belo. E feliz. E deixa-nos a escrever textos curtos.
A felicidade é a melhor coisa que há. Encontra-la em todos os cantos, nas esquinas das ruas, debaixo da cama, na praia, junto ao mar, nos teus amigos, nas pessoas à tua volta. Mas só se a agarrares com unhas e dentes é que consegues uma porção microscópica para ti.

And lay it down slow.

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