sábado

1236 Hotéis. 1236 Hospedagens. 1236 Pessoas que gastaram o seu tempo a, pelo menos, abrir e fechar o blog. 1236 Aquecimentos do meu coração. Obrigado.

sexta-feira

Jeff Buckley. Já alguma vez ouviste este nome? Tem a versão mais conhecida da Hallelujah, compositor da Lover, you should have come over e autor do álbum Grace. Jovem promissor. Tinha uma vida tão grande pela frente. Eu hoje podia estar a ouvir o álbum dele saído no ano passado, ou mesmo neste ano.
Morreu com 30 anos. Irónico, morreu afogado. Os pulmões, de onde saía o fôlego que provocava aquela voz fantástica *.*, encheram-se de água e ele não pode mais respirar. E ainda por cima com uma carreira tão grande ela frente. Mas a morte é o fim de quase tudo, infelizmente. Apenas permanece a lenda.
Hoje o Miguel perguntou-me no msn se eu sabia teletransportar pessoas. Pois bem, se eu soubesse, havia duas pessoas que eu teria teletransportado. Uma através do tempo, o Jeff Buckley. A outra, a mais importante de todas, tu, Matilde, no espaço. Gostava de te ter aqui, passar a mão pelo teu cabelo, olhar-te nos olhos e escrever para ti à tua frente. Mas as coisas não podem ser à nossa maneira. Nunca. É sempre a mesma coisa.
Prometo que da próxima vez que te vir te volto a dizer coisinhas bonitas, como aquelas que disse no último estágio. Que pelo menos aquecem o coração.
Amo-te :$ E tu já o ouviste da minha boca. E por maior que seja o tamanho de letra que eu use para escrever essa palavra, nunca vai ser de tamanho que expresse aquilo que sinto por ti :x Por isso escrevo-a pequena, para que possa entrar no teu coração de porcelana.

segunda-feira

Um texto não precisa de título para ser um texto.

Sabes? Quando andava na primária, a minha professora insistiu, várias vezes, que eu devia pôr título em todas as composições, textos, historinhas e afins. E eu, inocente e infantil que era, acreditei no que ela me disse. Mas hoje sei: um texto não precisa de título para ser um texto.
E pronto. Este texto vai ser uma treta por causa da parte inicial. É uma coisa que aprendi com o tempo. Uma coisa, por melhor que tenha uma parte maravilhosa, se tiver uma pequena, por mais pequena coisa que seja, for má, está tudo arruinado. Cada pequena partícula de uma coisa tem de ser no mínimo average para ser no mínimo boa. Eu sei que isto parece muito confuso, mas é como na matéria sobre lógica a filosofia. Fazes uns exerciciozitos e começas a perceber aquilo.
Por exemplo: eu não sou perfeito, eu posso ser óptimo a matemática (da escola), a formação musical, a decorar coisas, a escrever (e este último nunca saberei se o sou realmente), mas, no entanto, eu sou péssimo, e uma péssima pessoa. Há coisas em mim que são terríveis (terrível fica claramente abaixo do average). Por exemplo: eu faço-me (e digo-o, na maioria das vezes, quase sempre, mesmo, é inconscientemente) a várias raparigas, e às vezes ao mesmo tempo. E isso é terrível, e nem preciso de explicar porquê.
Enfim. Isto não passam de desabafos. Desculpem. Eu vou voltar a escrever sobre vocês. Prometo. E esta promessa vou fazer tudo para cumprir. Tudo o que não estiver ao meu alcance, para além daquilo que a que consigo chegar.
E sabes o que é melhor? É que tu és acima de óptima ou óptima em tudo aquilo que és, que fazes. E é isso que te faz fantástica.
I wish I could be crystalised.