segunda-feira

Um texto não precisa de título para ser um texto.

Sabes? Quando andava na primária, a minha professora insistiu, várias vezes, que eu devia pôr título em todas as composições, textos, historinhas e afins. E eu, inocente e infantil que era, acreditei no que ela me disse. Mas hoje sei: um texto não precisa de título para ser um texto.
E pronto. Este texto vai ser uma treta por causa da parte inicial. É uma coisa que aprendi com o tempo. Uma coisa, por melhor que tenha uma parte maravilhosa, se tiver uma pequena, por mais pequena coisa que seja, for má, está tudo arruinado. Cada pequena partícula de uma coisa tem de ser no mínimo average para ser no mínimo boa. Eu sei que isto parece muito confuso, mas é como na matéria sobre lógica a filosofia. Fazes uns exerciciozitos e começas a perceber aquilo.
Por exemplo: eu não sou perfeito, eu posso ser óptimo a matemática (da escola), a formação musical, a decorar coisas, a escrever (e este último nunca saberei se o sou realmente), mas, no entanto, eu sou péssimo, e uma péssima pessoa. Há coisas em mim que são terríveis (terrível fica claramente abaixo do average). Por exemplo: eu faço-me (e digo-o, na maioria das vezes, quase sempre, mesmo, é inconscientemente) a várias raparigas, e às vezes ao mesmo tempo. E isso é terrível, e nem preciso de explicar porquê.
Enfim. Isto não passam de desabafos. Desculpem. Eu vou voltar a escrever sobre vocês. Prometo. E esta promessa vou fazer tudo para cumprir. Tudo o que não estiver ao meu alcance, para além daquilo que a que consigo chegar.
E sabes o que é melhor? É que tu és acima de óptima ou óptima em tudo aquilo que és, que fazes. E é isso que te faz fantástica.
I wish I could be crystalised.

2 comentários:

O Fred disse...

WOW, Impressionaste-me com este post,

Parabéns

ana silva disse...

tu dás os melhores comentários, joão.