segunda-feira

Descobri algures no facebook uma coisa que aleatoriamente te diz qual é a cidade que te apetece visitar. Curioso, saiu Miami. Tenho um comentário a fazer em relação a isto: o facebook é awesome, mas não me conhece nem um bocadinho. Eu nem preciso de pensar duas vezes. Se eu pudesse, fechava os olhos, esperava 10 segundos, abria e estava em Londres. Onde os sonhos parecem realidade, onde te sentes o dono do mundo, onde as pessoas passam por ti e te sorriem como se te conhecessem desde sempre.
Sim, Londres é a terra dos meus sonhos. Se me conheces bem e estiveste a perder tempo comigo, enquanto eu chorava baba e ranho, enquanto lamentava estar naquela situação, então sabes que sim, que faria qualquer coisa, que daria tudo para lá estar.
Obrigado, Miguel. Obrigado por seres o irmão que sempre precisei.
Sabem? Vocês, meus caros leitores e seguidores, são quase a melhor coisa que existe. Prometo que vou voltar a escrever sobre vocês. Em breve. (E esta promessa irei cumprir. Em breve)

O chão que piso todos os dias parece cada vez mais escasso. A área que parecia ser suficiente para tudo o que preciso todos os dias é, agora, uma pequena porção de quase nada. A música, a escrita, os amigos, as conversas. Tudo ocupa tanto mais espaço que aquele que calculei inicialmente. E ainda por cima há aquelas coisas que acontecem também todos os dias. Umas que me são indispensáveis, outras não. Outrora, conseguia usar uma só fórmula para calcular o espaço que tinha para mim. Hoje, tenho de subtrair à área total mil e uma coisas. E o que sobra? 10 nanómetros. É que mesmo que ficasse sempre em pé, pusesse as coisas umas em cima das outras, ia acabar por não ganhar muito mais espaço. E os meus pés têm, pelo menos uns 20 cm. Ou mais.
Mas não faz mal. Eu já não faço parte do meu mundo.

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