domingo

Agarrei-a pela mão esquerda. Deixei a minha mão direita deslizar um pouco e apertei os meus dedos sobre o seu braço. Trouxe-a até mim. Pousei a minha mão esquerda sobre o seu ombro direito e a minha mão direita sobre o lado esquerdo do seu pescoço. Trinquei a parte central do meu lábio inferior, puxei a sua cabeça e beijei-a. Uma e outra vez. Parei. Olhei-a nos olhos. Brilhavam junto da sua pele branca.
- Promete-me que nunca me deixarás - disse com a sua doce voz.
- Não prometo aquilo que sei que não posso cumprir. Mas que sonho que nunca me deixes, isso sonho.
Ela beijou-me, então, após aquelas palavras. Podiam parecer balas, ou facadas, ou veneno, mas na realidade, era a verdade. É impossível nunca deixarmos alguém. Um exemplo disso, é quando morremos.
- Sei que somos novos. Eu tenho 16, tu 17. Mas... Casas comigo? Não agora, mas... Casas comigo? - perguntei.
- Só se me beijares só mais uma vez.
E eu beijei-a mais uma vez.

1 comentário:

frederico disse...

Posso confirmar a verdade desta história eu estava lá ele ficou agarrado à almofada ;P